“Não podemos criar um futuro adequado para os nossos netos com sistemas construídos para os nossos avós.” As palavras de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, procuram resumir a aura da Cimeira do Futuro, a reunião de alto nível da ONU que decorre neste domingo e na segunda-feira para “forjar um novo consenso internacional sobre a forma de garantir um presente melhor e salvaguardar o futuro”.
Eclipsada pelo contexto geopolítico de guerras, competição comercial e falta de confiança nos e entre os líderes políticos, a Cimeira do Futuro, convocada por Guterres em 2021 no seu relatório Nossa Agenda Comum, pretende ser “um primeiro passo essencial para tornar as instituições globais mais legítimas, eficazes e adequadas ao mundo de hoje e de amanhã”, afirmou o líder da ONU aos jornalistas, no início da semana.